Uma viagem pelo tempo e pelo território, desde a sua representação decorativa ou catequética no interior do espaço sagrado, até à sua função ilustrativa das práticas vinícolas da região, em contextos exteriores.
O percurso começou na Igreja de Nossa Senhora da Purificação (Roliça), com a referência à azulejaria seiscentista de "tapete".
Seguiu-se a Igreja do Santíssimo Sacramento, no Carvalhal, onde o azul, o amarelo e o branco dos padrões dos "azulejos de tapete", pontuados por alguns registos figurativos, envolvem o crente numa "obra de arte total".
Mas os maravilhosos azulejos marianos da Capela de Nossa Senhora do Socorro (Carvalhal) foram os que mais surpreenderam, pela qualidade da composição e pintura dos seus painéis datados de 1733.
O século XX e a memória da Cerâmica Bombarralense Lda. de Jorge de Almeida Monteiro motivaram a visita a três painéis que decoram uma moradia no Casal Centieiro. Testemunham um período de grande dinamismo criativo ao nível da cerâmica no Bombarral, quando nos anos 1940-50, aqui se reuniram diversos artistas de projeção nacional.
A visita foi orientada por Nuno Ferreira e Dóris Santos, da Direção da ADPCCB. Mais do que uma ação de formação, pretendeu-se uma ação de sensibilização para o muito que há para conhecer e valorizar sobre o património artístico do Bombarral e seu concelho.
Agradecemos a participação de todos e a COLABORAÇÃO do Município Bombarral , Paróquia da Roliça e Paróquia do Carvalhal.